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Por: Jorge Torrez
Redator 4mãos
As holdings podem ser um instrumento de diversificação poderoso, e entender como elas funcionam ajuda a montar um portfólio mais equilibrado e eficiente
Holdings são estruturas que possibilitam a diversificação de investimentos ao reunir diferentes ativos e empresas sob controle comum. Compreender seu funcionamento pode ajudar investidores a ampliar portfólios e otimizar a gestão de riscos.
Na Bolsa de Valores, é possível investir em ações de holdings e de suas controladoras. Os investidores podem, por exemplo, comprar ações da holding Itaúsa (ITSA4) e do banco Itaú Unibanco (ITUB4).
Neste artigo, vamos explicar como as holdings podem ser aliadas dos investidores na construção da carteira de investimentos diversificada e eficiente.
Este conteúdo não é uma recomendação de investimento.
Holdings são empresas cuja principal função é controlar outras empresas por meio da posse majoritária de suas ações. Elas podem ser usadas para diversos fins, como organização societária, planejamento tributário, proteção patrimonial ou sucessão familiar.
Existem holdings puras, que atuam exclusivamente como controladoras de outras companhias, sem exercer atividade operacional por si só, e holdings mistas, que, além de controlar outras empresas, também exercem alguma atividade operacional ou comercial para obter lucro.
As receitas das holdings puras provêm exclusivamente dos dividendos distribuídos pelas empresas que estão sob seu controle. As maiores holdings do mercado brasileiro são desse tipo.
Além disso, existem outros tipos de holdings, como a holding familiar, a holding patrimonial, a holding de controle, a holding de participação e a holding administrativa.
É possível diversificar a carteira de investimentos investindo em holdings. Quando o investidor aplica seu capital em uma holding, ele está indiretamente investindo em várias empresas ou ativos que ela controla ou nas quais tem participação. Isso proporciona diversificação interna à sua carteira por meio da própria estrutura da holding.
As holdings geralmente investem em empresas de setores diferentes. Assim, comprando uma única ação da holding, o investidor consegue expor seu capital a diversos segmentos de mercado, aumentando as chances de obter bons rendimentos. Além disso, algumas holdings investem em empresas com operações internacionais ou controlam empresas estrangeiras, o que possibilita a diversificação geográfica.
Outro ponto relevante é que holdings costumam selecionar empresas de qualidade para controlar e gerenciar ativamente o seu portfólio, investindo em bons negócios. Isso é uma maneira de mitigar os riscos dos investimentos que beneficiam os investidores.
Dessa forma, investir em holdings é uma forma prática de diversificar os investimentos com menos ativos na carteira, com exposição indireta a vários setores e mercados, contando também com a gestão de profissionais.
Quanto à estrutura legal, as holdings podem ser limitadas (LTDA) ou sociedades anônimas (S.A). Embora as companhias limitadas sejam mais fáceis e baratas de se administrar, pois envolvem menos burocracia, as sociedades anônimas permitem a emissão de ações e são mais adequadas para holdings maiores ou com intenção de abrir capital.
Ao investir em uma holding, o investidor estará investindo em uma sociedade anônima com ações listadas na Bolsa, e basta adquirir essas ações para se tornar acionista da empresa.
Em relação ao modelo de tributação, as holdings podem utilizar o regime de Lucro Presumido (simplificado, com alíquotas fixas e limitado a empresas com faturamento anual de até R$ 78 milhões) ou o de Lucro Real (obrigatório para holdings com receita muito alta ou que exercem atividades específicas). O modelo do Simples Nacional não é permitido para holdings, pois suas regras proíbem esse tipo de atividade.
As holdings facilitam a gestão de investimentos ao centralizar e organizar os ativos (como empresas, imóveis ou ações) sob uma única estrutura jurídica. Isso traz mais controle, eficiência, proteção e planejamento para os investidores.
Uma das principais holdings brasileiras que atuam no mercado financeiro é a Itaúsa, que tem participações em empresas como Itaú Unibanco, Dexco, Alpargatas, Copa Energia, entre outras.
Outro exemplo é a Bradespar, que atua no setor financeiro e de mineração. Sua participação principal é na Vale S.A.: trata-se de uma holding criada pelo Bradesco para manter participação na Vale.
Holdings são instrumentos eficientes para diversificação de portfólio, mas é essencial analisar e pesquisar para escolher a melhor alternativa de investimento.
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Entenda como as holdings podem diversificar seus investimentos
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